Fotografias mostram um Espírito Santo diferente do que encontramos hoje
A história da fotografia é bastante antiga. Os seres humanos perceberam que quando a luz passava por pequenos orifícios, assim como quando elas refletiam em determinados lugares, elas formavam imagens. E assim a câmara escura foi criada. Especula-se que por Aristóteles, na Grécia Antiga. Mas, a primeira fotografia impressa só surgiu em 1826, quando Joseph Niépce conseguiu gravar em uma placa de estanho a primeira imagem que se tem registro. O material utilizado pelo francês para a gravação foi o Betume da Judeia.
Nesse início, o processo de captura da imagem demorava bastante, por isso era difícil que as fotografias de cidades tivessem pessoas (pois sempre estavam em movimento). Era preciso que as pessoas parassem e posassem para as fotos. A técnica foi se aprimorando e os usos da fotografia também e a partir deles é possível observar características diversas da cultura de cada época.
As fotografias mais antigas do acervo do Museu do Colono mostram famílias – arrumadas e bem posicionadas – posando para a fotografia. Em outro registro, observa-se um casario – datado do final do século XIX – com pessoas posicionadas em frente às portas e sacadas. Em outros registros, é possível perceber ainda uma paixão brasileira retratada nas fotografias: o futebol. Há o registro de um time de futebol (de aproximadamente 70 anos atrás) e também uma mais recente, já colorida, em 1985.
É possível ainda notar em como o uso da fotografia ganha outras conotações com o tempo. Duas fotografias da década de 1960 registram a enchente que atingiu Santa Leopoldina e deixou moradores ilhados. Esse registro visual se torna bastante importante para contar a história daquela localidade, assim como outras imagens contam a história de outros tantos lugares Estado.
E você? Tem fotos antigas do nosso Espírito Santo?
Autores: Ricardo Aiolfi e Taciana B. de O. Pedrosa